jul 17 2013

Cabarezinho recebe Zimbher, Daniel Conti, Márcio Araújo e Namakaca, dia 26 de julho no CIT-ECUM

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Projeto tem grupo fixo, atrações convidadas e som totalmente acústico em palco de arena, no Cit-ECUM.

http://www.youtube.com/watch?v=W0oCs7PmXHk&feature=youtu.be

Firmando-se na cena cultural paulistana, projeto Cabarezinho dá prosseguimento à sua programação no Centro Internacional de Teatro - ECUM. O terceiro encontro acontece no dia 26 de julho (sexta, às 22h30) com participação dos compositores Zimbher e Daniel Conti, o grupo circense Namakaca e teatro de boneco com Márcio Araújo.

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Inspirado no pequeno cabaré francês Lapin Agile, o Cabarezinho (que estreou em 28 de junho) tem direção geral e musical de Luiz Gayotto (também idealizador do projeto). Com formato inusitado e totalmente acústico, o cabaré tem uma atração fixa, o Coro Cabarezinho (formação que varia entre 6 e 10 cantores) e o pianista Rogério Rochlitz (que toca para acompanhar o coro e também faz números solos). Estes artistas são os mestres de cerimônia, os anfitriões. Eles recebem os convidados e, entre uma e outra apresentação, mostram breves números musicais que conduzem o espetáculo.

Zimbher é cantor, compositor e produtor cultural. No Cabarezinho, ele mostra seu trabalho mais recente, o álbum zimbher e o z’unido (Selo Cooperativa, 2008), que traz uma característica mais rock’and’roll do artista. Zimbher lançou também Diverso (Elo Music, 1998), com participação de nomes como Itamar Assumpção, Maurício Pereira, Paulo Lepetit, Vange Milliet, Gigante Brasyl, Toninho Ferragutti e Simone Sou, e Coração Contemporâneo (Elo Music, 2004), com produção de Alfredo Bello (DJ Tudo) e participação de Rubi, Gero Camilo e Ceumar. Atualmente, prepara o quarto disco com produção de Guilherme Kastrup, Paulo Lepetit, Gustavo Souza e dele próprio. Além disso, integra a banda Projeto Guarará.

O paulista Daniel Conti apresenta seu trabalho autoral. Como ele próprio afirma, não tem raízes musicais firmadas em nenhum gênero musical específico. É cantor, violonista, arranjador e compositor formado em Música Popular (violão) pela Universidade Estadual de Campinas, em Canto Popular pela ULM e pós-graduado em Canção Popular pela Faculdade Santa Marcelina. Daniel cresceu ouvindo de modas de viola até The Beatles, já passou por grupos de rock pesado e por fanfarras de marchinhas. Atualmente, prepara a gravação de seu segundo disco.

O grupo circense Namakaca apresenta trechos do espetáculo Afeitado, que coloca a platéia como espectadora das “causas precisas do afeto”, permitindo reconhecê-las, compreendê-las e valorizá-las. O espectador é também convidado a participar de alguns momentos da cena. Segundo o grupo, o grande objetivo do espetáculo é perpetuar afetos, e ainda explica que “a linguagem circense é escolhida por acreditarem que ela influencia as pessoas a serem sempre seres transformadores, reinventando-se a cada encontro e a cada instante”.

O ator e diretor Márcio Araújo mostra um pouquinho do seu espetáculo O Mergulho da Serpente. Na encenação, o boneco Irineu, um preto velho, conta suas aventuras. Ele foi seduzido por uma serpente que o levou para o fundo do rio. Ele venceu as águas, sobreviveu e voltou para contar a história. Além de ser o manipulador, Márcio Araújo é autor do texto. A confecção do boneco é de Jésus Sêda.

O Cabarezinho

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A cada noite, numa pequena arena, quatro atrações convidadas (de diversas áreas culturais) se revezam, intercaladas pelo grupo fixo (coro e pianista). As atrações convidadas serão sempre artistas com carreiras consolidadas, seja na música, no teatro, na literatura, poesia ou circo. Cabarezinho tem proposta intimista - para deixar o artista bem pertinho da platéia - e os convidados podem apresentar outras facetas, diferentes daquelas a que estão acostumados. O contraste entre as diferentes apresentações e performances garante dinamismo às noites culturais.

Segundo o idealizador e diretor Luiz Gayotto, o Cabarezinho tem o Lapin Agile apenas como inspiração. “Se de um lado, assim como o pequeno cabaré de Paris (ainda com a tradição dos antigos e acanhados cabarés), não pretendemos reproduzir o Moulin Rouge ou o Lido; de outro lado, o Cabarezinho será mesmo brasileiro”. Ele explica que repertório do coro anfitrião é predominantemente de música brasileira. No roteiro tem homenagens a compositores tradicionais como Assis Valente, Lupicínio Rodrigues e outros, e também autores contemporâneos como Caetano Veloso e Chico Buarque. Compositores da cena musical atual, mesmo que pouco conhecidos do grande público, também entram nessa “trilha sonora”.

Paola Musatti e Fausto Franco são os diretores cênicos do Cabarezinho. A ambientação sugere intimismo e proximidade entre artistas e público. E a ausência de qualquer sonorização (tecnológica) favorece o clima para um pequeno cabaré. Ao lado da arena, público dispõe de um bar, mas o consumo é liberado em momentos específicos para que não interfira nos shows.

Ficha técnica

Espetáculo: Cabarezinho

Idealização, direção geral e direção musical: Luiz Gayotto

Direção cênica: Paola Musatti e Fausto Franco

Cantores: Henrique Benvenutti, Laya  Lopes, Luciane Valle, Luiz Gayotto, Maria Rosa, Paola Musatti, Tatiane Klein, Yoyo

Iluminação: Carine Spuri

Produção: Ademir Dema

Piano: Rogério Rochlitz

Arte Gráfica: Élcio Miazaki

Serviço/julho

Dia 26 de julho – sexta-feira – às 22h30 horas

Convidados: Zimbher, Daniel Conti, Márcio Araújo e Namakaka

Centro Internacional de Teatro - ECUM - Porão

Rua da Consolação, 1623 – Consolação/SP. Tel: (11) 3255 5922 ou (11) 3129 9132

Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00). Bilheteria: 1h antes das sessões.

Duração: 100 min. Classificação etária: 18 anos. Capacidade: 80 lugares.

Acesso universal. Ar condicionado. Estacionamento conveniado ao lado do teatro: 15 reais.

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